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sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

ANO NOVO CHINÊS EM LISBOA

Todos os anos costumamos anunciar os festejos do Ano Novo Chinês, dado este ano o não termos feito, transcrevemos abaixo uma reportagem.


Portugueses e chineses uniram-se no fim de semana passado (18 e 19 de Janeiro) para darem as boas vindas ao novo Ano Novo Chinês, que se assinala no próximo dia 25 de Janeiro. Tal como aconteceu noutros anos, a Alameda Dom Afonso Henriques, em Lisboa, foi a anfitriã desta festividade milenar.

No sábado, o Ni Hao Potugal foi espreitar os festejos e saber mais sobre esta celebração que aos poucos começa a crescer em Portugal.

Como no ano passado, o Desfile Chinês começa junto à Igreja dos Anjos, percorre toda a Avenida Almirante Reis e termina na Fonte Luminosa (Alameda). Na Avenida Almirante Reis, são muitos os que aguardam pelo Desfile Chinês, momento alto das celebrações. Passava pouco das 11.15 horas quando começámos a avistar, no início da avenida, os primeiros elementos a desfilar.

Organizado pela Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa e a Embaixada da China –, que junta as principais associações e representantes do país em Lisboa, o desfile reúne centenas de figurantes, incluindo equipas de dança do dragão, de artes marciais, de bailado e de teatro. Além dos grupos portugueses e da comunidade chinesa em Portugal, estão presentes uma grupeta de Shanxi, província da China, e outra de Macau. Miúdos e graúdos divertem-se ao mesmo tempo que demonstram as suas tradições, com dança, sorrisos, dragões e muitas lanternas a guiar o percurso. O vermelho, como é tradição nos festejos do ano novo chinês, é o rei do desfile.
Desfile do Ano Novo chinês em Lisboa em vídeo:


Findo o desfile, é altura de conhecer melhor a cultura chinesa, através dos 45 quiosques colocados nas duas extremidades do jardins da Alameda. Destaque para as bancas de comida, o artesanato, as vestes e alguns espaços para saber mais sobre os hábitos e a cultura chinesa.

Junto ao palco, está um grupo de quatro jovens portugueses, Luís, Cristiana, Rita e João, com idades entre os 21 e os 23 anos. São de Almada e pela primeira vez estão nas celebrações do Ano Novo Chinês. Acabam de almoçar “massa fina com legumes” e preparam-se para encontrar um lugar que sirva um doce típico para sobremesa.

Luís Gonçalves, 22 anos, diz que “é a primeira vez que viemos cá e estamos a gostar, não sabíamos que esta celebração tinha esta grande adesão […] Soube através da televisão que o evento ia acontecer este fim de semana e despertou-me curiosidade. Falei com os meus amigos e então decidimos vir cá hoje e ver como é o Ano Novo Chinês em Lisboa”. De todas os espaços, os que despertaram mais atenção foram “as bancas de comida e o artesanato”.

Além de experimentar os sabores chineses, Luís espera comprar uma peça de artesanato de madeira escura que viu quando chegou, “mas ainda vou tentar negociar o preço”, revela com um sorriso na cara e uma pequena gargalhada. O grupo espera voltar no próximo ano e poder novamente assistir ao desfile, “quem sabe integrar até um grupo e participar”. 

No palco, o Grupo de Artes Marciais do Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro prepara-se para actuar. A curiosidade fala mais alto e são muitos os que assistem às demonstrações de artes marciais do colectivo, constituído por cerca de dez elementos. Terminada a demonstração,está na altura para mais momentos de convívio e de experiências culturais. 

Despedimo-nos dos nossos entrevistados e vamos até ao espaço do Centro de Serviços e de Apoio à Comunidade Chinesa em Portugal, para uma experiência diferente. Um simples cartaz, pregado na madeira revela a sua missão: “Quer saber o seu nome em Chinês? 3€”.

Na fila, são várias as pessoas curiosas que aguardam pela sua vez. À sua espera, está Ji Yuang, um chinês que vive há 21 anos em Portugal. Fala bem português, é casado e tem 2 filhas. Está em representação do Centro de Serviços e de Apoio à Comunidade Chinesa em Portugal e é um dos intérpretes de serviço: “Maria, Teresa e Diogo, são alguns dos nomes que já vieram cá”. São 15 horas e Yuang diz que já atendeu cerca de três dezenas de “curiosos”.

Este ano, “o evento está muito melhor em comparação com os outros […] Está mais organizado, mais versátil e até agora teve uma maior adesão”. A China é uma cultura cada vez mais presente na sociedade portuguesa e aos poucos os portugueses começam a querer saber mais desta cultura. Por esta razão, a celebração do Ano Novo Chinês em Lisboa tem crescido e nesta edição foram muitos os portugueses que se deslocaram até à Alameda para saber mais sobre a cultura chinesa. “Ao longo dos anos, os portugueses são cada vez mais […] As boas relações entre Portugal e a China, assim como a importância da cultura chinesa para os portugueses, justifica esta afluência tão grande em Alameda”, conclui o nosso intérprete.

Antes de nos irmos embora e deixar o Sr. Ji Yuang trabalhar, não podemos deixar passar a oportunidade de saber como se dizem os nomes dos nossos repórteres em chinês. Apesar de não entendermos a língua e por esta razão não conseguirmos reproduzir correctamente a tradução feita “ao momento”, foi uma experiência a repetir. 

Entre conversas e risos, apresentações artísticas e muitas palmas, a tarde vai avançada e os grupos vão desfilando no palco. Dança, canções, folclore e música transformam, por uma tarde, esta zona da cidade. São 17.30 horas e está na hora de regressar a casa.

No dia seguinte, (domingo), a partir das 10 horas, a festa continuou. O fim das festividades, pelas 18 horas, encerrou – de acordo com os visitantes e participantes – a melhor edição realizada, até agora, das celebrações do Ano Novo Chinês em Lisboa.

Agora, é altura de os portugueses aguardarem pelas celebrações do próximo ano, enquanto que os chineses, de 24 para 25 de Janeiro, celebram a chegada do Novo Ano, que este ano traz consigo o Signo Rato, o primeiro dos doze signos do horóscopo chinês. 
Créditos: Imagens retiradas do video

É TEMPO DE COMEÇAR A TRATAR DA HARMONIZAÇÃO PARA 
O ANO DO RATO


sábado, 2 de fevereiro de 2019

SAIBA QUE PORTAS ABRIR NO DIA 5 DE FEVEREIRO - ANO NOVO CHINÊS


Existem muitos costumes e tradições associados ao Ano Novo Chinês. Um deles é olhar para as direções auspiciosas da porta no dia do Ano Novo Chinês.
Os mestres do Feng Shui recomendam apenas abrir as portas que estão voltadas para uma boa direção! Todas as portas que estão enfrentando uma má direção devem permanecer fechadas no primeiro dia do Ano Novo Chinês, mesmo que isso signifique que você tenha que ficar em casa o dia inteiro ou levar sua família a passear nesse dia. Este ano, Ano Novo Chinês cai na terça-feira, 5 de fevereiro 2019.
As direções auspiciosas da porta são as seguintes:
Deus da riqueza: sul
Deus da Felicidade: Sudeste
Deus dos Mentores: Sudeste
Dizem que é extremamente auspicioso receber o Deus da Riqueza na hora do lar no primeiro dia do Ano Novo Chinês, vindo da direção sul este ano.
Estas são as direções não auspiciosas da porta:
5 fantasmas: nordeste
Porta da Morte: Oeste
Fantasma Mau: Sudoeste
Lembre-se de manter essas portas fechadas em 5 de fevereiro!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

COMO É CELEBRADO O NOVO ANO CHINÊS

O Ano Novo Chinês é passado em família, a comemorar um longo ano de trabalho, sobretudo a desfrutar esse juntos.
Na véspera de Ano Novo Chinês, as famílias começam por fazer uma limpeza profunda à casa, tendo o significado de varrer todos os azares do passado e atrair mais sorte para o futuro.


Após limparem a casa, decoram as janelas e portas, com pinturas e dísticos vermelhos, com mensagens de boa sorte, felicidade, riqueza e longevidade.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

CELEBRAÇÃO DO ANO NOVO CHINÊS 2019

O Ano Novo Chinês, ou Festa da Primavera, é a festa mais aguardada pela comunidade chinesa e é também uma oportunidade para mostrar, à população portuguesa e às comunidades estrangeiras a viver em Portugal, os seus costumes e tradições, promovendo laços e dinamizando um diálogo intercultural.
Por ocasião do 40º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e Portugal e da celebração do Ano Novo Chinês 2019,  A celebração conta a vinda da Companhia Nacional de Ópera de Pequim para apresentação do espetáculo “As Guerreiras da Família Yang”; com exibições de associações da comunidade chinesa em Portugal, de grupos portugueses e da Companhia Estudantil de Macau.
A Embaixada da China em Portugal organiza o evento em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa, e, com o apoio de diversas instituições chinesas e portuguesas.
Programa:
9 fevereiro
Desfile | 11h00-12h00 | entre a Av. Almirante Reis (Igreja dos Anjos) e a Alameda Dom Afonso Henriques (Fonte Luminosa)
Feira tradicional | 10h00-17h00 | Alameda Dom Afonso Henriques (Fonte Luminosa)
Espetáculo | 13h00-16h30) Alameda Dom Afonso Henriques (Fonte Luminosa)

10 de Fevereiro 
Feira tradicional | 10h00-16h30 | Alameda Don Afonso Henriques (Fonte Luminosa)
Espetáculo | 14h00-16h30) Alameda Dom Afonso Henriques (Fonte Luminosa)
2 locais: Alameda Dom Afonso Henriques , Av. Almirante Reis

Crédito: Câmara Municipal de Lisboa

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

ANO NOVO CHINÊS 2019 – ANO DO PORCO

A 5 de Fevereiro, países como a China, Taiwan, Tailândia, Vietname entre outros, celebram a entrada no Ano Novo Chinês, o ano do Porco.
Não há um dia exato para comemorar o Ano Novo Chinês. Tudo depende do dia em que aparece a lua nova, no período que vai desde o 21 de janeiro até 20 de Fevereiro.
Entre os países que partilham a comemoração do Ano Novo Chinês, também poderá haver diferenças.
Tudo depende do fuso horário da capital de cada país, que poderá variar entre 1 dia ou mesmo um ciclo lunar.
Esta festividade é a maior do calendário Chinês, igualmente denominada por Semana Dourada, pode durar entre 6 a 9 dias.
Na China, é normal as fábricas fecharem durante duas semanas. Uma antes e outra depois do Novo Ano Chinês.
Comparando com o mundo ocidental, a forma como é celebrado este evento, assemelha-se em tudo com o Natal. São dias passados em família, a relembrar os antepassados, a reforçar os laços familiares e a a desejar um ano próspero para todos.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

LENDA DE ANO NOVO



Mais um ano está a chegar ao final.
Uns dirão que o viveram… Outros dirão que sobreviveram a ele… O facto é que todos chegamos até aqui e com esperança, seguimos em frente. Paulo Coelho disse “imagine uma história na sua vida e acredite nela”. Este é um bom ponto de partida para a concretização de nossos desejos. Penso que a pureza da alma (tal como a inocência de uma criança) seja a mola propulsora para um caminho feliz. 
A lenda de Ano Novo que segue trata da beleza do sentimento puro…

Lenda Nihohonjin-Kasajisou

“Era uma vez, um lugar distante onde moravam um velhinho e uma velhinha. O velhinho fazia chapéus. Eles eram muito pobres, tanto que certo ano, na véspera do Ano Novo eles não tinham dinheiro nem para comprar os tradicionais bolinhos de arroz. Por isso, o velhinho foi para a cidade a fim de vender os chapéus. Ele pegou cinco chapéus e saiu. A cidade ficava muito longe e o velhinho caminhou por um campo muito extenso. Enfim, o velhinho chegou a cidade:
– Olha o chapéu! Chapéus finos! – Dizia o velhinho enquanto caminhava.
A cidade estava muito movimentada, com muitas pessoas fazendo os preparativos para o Ano Novo. Todos voltavam para casa após comprarem peixe, sakê e bolinhos de arroz. Mas ninguém comprou chapéu. No Ano Novo, ninguém sai para caminhar, por isso não há necessidade de chapéu.
O velhinho andou a cidade o dia todo, gritando, mas não conseguiu vender um só chapéu. E vendo que não tinha jeito, não comprou os bolinhos de arroz e resolveu ir embora.
Quando o velhinho saía da cidade, começou a nevar. O cansado velhinho, apesar do frio, continuou a caminhar pelo campo no meio da neve, quando ele viu a imagem dos Jizos (estátuas feitas de pedra). Estavam alinhados seis Jizos e sobre suas cabeças, havia bastante neve que respingava em seus rostos.
O velhinho de bom coração pensou: “Os Jizos devem estar com frio…” Ele passou a mão na cabeça dos Jizos e tirou a neve que estava acumulada. Depois,cobriu-os com os chapéus que não conseguira vender.
– É um chapéu que não teve saída, mas cubram-se com ele, disse o velhinho.
Mas só tinha cinco chapéus e os Jizos eram seis. Como faltava um chapéu, o velhinho pegou o chapéu que ele próprio usava e cobriu o Jizo.
– É um chapéu velho e sujo, mas cubra-se com ele, disse o velhinho. E o velhinho voltou a caminhar na neve e voltou para casa.
Quando o velhinho voltou para casa, como não estava com chapéu, ficou branco, todo coberto de neve. A velhinha viu e perguntou o que havia ocorrido.
E o velhinho disse:
– Na verdade, não consegui vender nenhum chapéu. No caminho de volta, vi os Jizos e imaginei que estivessem com frio, cobri-os com os chapéus e como faltou um, cobri com o meu.
Ouvindo essa conversa a velhinha ficou emocionada e disse:
– Que gesto nobre!
O velhinho e a velhinha comeram apenas arroz com conservas e entraram nas cobertas. A noite chegou… Já estavam deitados, quando ouviram vozes:
– “Entrega de Ano Novo! Onde é a casa do vendedor dos chapéus? Abra a porta vendedor!” Eles abriram a porta e ficaram assustados. Na frente da casa, havia muitas mercadorias: arroz, sakê, bolinhos de arroz, peixe, adornos de Ano Novo, cobertores quentes, etc. Os velhinhos olharam em volta e viram seis Jizos de chapéu indo embora. Os Jizos vieram retribuir um Feliz Ano Novo ao bondoso velhinho.”

Sejamos todos abençoados com um 2019 de muita pureza na alma.

Um Salve à Vida!!!

Beth Michepud

sábado, 3 de março de 2018

TERMINARAM AS COMEMORAÇÕES DO ANO DO CÃO DE TERRA YANG / 2018

A 2 de março de 2018 acabaram as festividades para a chegada do novo ano de Cão Yang, com o Festival das Lanternas.
Este festival realiza-se no 15.º dia do primeiro mês lunar (na china existe mais de um calendário) e baseia-se na energia da Lua e é realizado de noite com a lua cheia. Este dia tem uma energia muito peculiar muito especialmente para começar um relacionamento ou proposta de casamento.
As pessoas reúnem-se e costumam comer bolas de arroz pois representam alegria.
Colocam lanternas de papel de arroz e bambu na parte externa de suas casas, de noite costumam libertar centenas de lanternas com os seus desejos escritos, pois nesse dia os seus pedidos chegarão ao Céu. É um símbolo de riqueza e boa sorte para o novo ano.

FELIZ ANO DO CÃO DE TERRA YANG

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

AS ORIGENS ANTIGAS DAS CELEBRAÇÕES DO ANO NOVO

No primeiro de Janeiro de cada ano, muitos países ao redor do mundo celebram o início de um novo ano. Mas não há nada de novo no Ano Novo. Na verdade, festivais e celebrações que marcam o início do calendário existem há milhares de anos. Enquanto algumas festividades eram simplesmente uma chance de beber e ser feliz, muitas outras celebrações do Ano Novo estavam ligadas a eventos agrícolas ou astronómicos. No Egito, por exemplo, o ano começou com a inundação anual do Nilo, que coincidiu com a ascensão da estrela Sirius. Os fenícios e os persas começaram seu novo ano com o equinócio da primavera, e os gregos o celebraram no solstício de inverno. O primeiro dia do Ano Novo chinês, entretanto, ocorreu com a segunda lua nova após o solstício de inverno.
A Celebração de Akitu na Babilónia
A primeira festa registada de Ano Novo data de cerca de 4.000 anos para a antiga Babilónia e estava profundamente entrelaçada com religião e mitologia. Para os babilónios da antiga Mesopotâmia, a primeira lua nova que segue o equinócio vernal - o dia no final de março com uma quantidade igual de luz solar e escuridão - anunciou o início de um novo ano e representou o renascimento do mundo natural. Eles marcaram a ocasião com um festival religioso maciço chamado Akitu (derivado da palavra suméria para cevada, que foi cortada na primavera) que envolveu um ritual diferente em cada um dos seus 11 dias. Durante os Akitu, as estátuas dos deuses foram perpassadas pelas ruas da cidade, e os ritos foram promulgados para simbolizar sua vitória sobre as forças do caos.
Além do novo ano, Atiku celebrou a mítica vitória do deus do céu babilónico Marduk sobre a deusa do mar malvada Tiamat e serviu um importante propósito político: foi durante esse tempo que um novo rei foi coroado ou que o mandato divino do atual governante era renovado. Um aspecto fascinante do Akitu envolveu uma espécie de humilhação ritual suportada pelo rei babilónico. Esta tradição peculiar viu o rei trazido diante de uma estátua do deus Marduk, despojado de sua regalia real, deu uma bofetada e arrastou-se pelas orelhas com a esperança de fazê-lo chorar. Se as lágrimas reais fossem derramadas, era visto como um sinal de que Marduk estava satisfeito e tinha ampliado simbolicamente o governo do rei.
Celebração romana antiga de Janus
Calendário Juliano
O Ano Novo Romano também correspondia originalmente com o equinócio vernal. O calendário romano inicial consistiu em 10 meses e 304 dias, com cada ano novo começando no equinócio vernal. De acordo com a tradição, o calendário foi criado por Romulus, o fundador de Roma, no oitavo século ac No entanto, ao longo dos séculos, o calendário ficou sem sincronia com o sol, e em 46 ac, o imperador Júlio César decidiu resolver o problema consultando os astrónomos e matemáticos mais proeminentes de seu tempo. Ele apresentou o calendário juliano, um calendário baseado em energia solar que se assemelha muito ao calendário gregoriano mais moderno que a maioria dos países em todo o mundo usa hoje.
Deus Janus
Como parte de sua reforma, César instituiu 1 de janeiro como o primeiro dia do ano, em parte para homenagear o homónimo do mês: Janus, deus romano da mudança e começos, cujos dois rostos lhe permitiram olhar para o passado e avançar para o futuro. Essa ideia tornou-se vinculada ao conceito de transição de um ano para o outro.
Os romanos celebrariam em 1º de janeiro oferecendo sacrifícios a Janus na esperança de ganhar fortuna para o Ano Novo, decorando suas casas com galhos de laurel e participando de festas raucosas. Este dia foi visto como preparando o cenário para os próximos doze meses, e era comum que os amigos e os vizinhos fizessem um começo positivo ao ano, trocando bons desejos e presentes de figos e mel com os outros.
Idade Média: 1º de janeiro foi abolido
Na Europa medieval, no entanto, as celebrações que acompanham o Ano Novo foram consideradas pagãs e não cristãs, e em 567 ac, o Conselho de Tours aboliu o primeiro de janeiro no início do ano, substituindo-o por dias com maior significado religioso, como 25 de dezembro ou 25 de março, a Festa da Anunciação, também chamado de “Lady Day”.  
A data de 1 de Janeiro também foi dado significado cristão e tornou-se conhecida como a Festa da Circuncisão, considerado o oitavo dia da vida de Cristo contando a partir de 25 de dezembro e seguindo a tradição judaica da circuncisão oito dias após o nascimento em que a criança é formalmente dado o seu nome. 
Calendário Gregoriano: 1 de Janeiro Restaurado
Em 1582, após a reforma do calendário gregoriano, o Papa Gregório XIII restabeleceu o 1.º de janeiro  como o Dia de Ano Novo. Embora a maioria dos países católicos tenha adotado o calendário gregoriano quase que imediatamente, foi gradualmente adotado entre os países protestantes. Os britânicos, por exemplo, não adotaram o calendário reformado até 1752. Até então, o Império Britânico e suas colónias americanas ainda celebravam o Ano Novo em março.
Fonte:  abril Holloway

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

TRADIÇÕES DO ANO NOVO E SUAS ORIGENS


Em muitos países ao redor do mundo, Dia de Ano Novo é comemorado a 1 janeiro, com fogos de artifício e festa na noite anterior. Mas este não é o único tipo de celebração de Ano Novo e nem todos celebram em 1º de janeiro.
As celebrações para honrar o Ano Novo em diferentes culturas ao redor do mundo.
Ano novo chinês 
Uma das mais antigas tradições ainda hoje comemoradas é o Ano Novo Chinês, que se acredita ter origem há cerca de três milénios durante a Dinastia Shang. O feriado começou como uma forma de celebrar os novos começos da temporada de plantação da primavera, mas depois foi conectado com mitos e lendas. De acordo com uma lenda, havia uma vez uma criatura sanguinária chamada Nian - agora a palavra chinesa para "ano" - que aparecia nas aldeias todos os anos novos. Para assustar a besta, os aldeões passaram a decorar suas casas com aparas vermelhas, queimavam bambu e faziam barulhos altos. O ardil funcionou, e as cores brilhantes e as luzes associadas a assustar a Nian eventualmente foram integrados aos costumes que ainda são vistos hoje. As festas agora são celebradas com comida, famílias, dinheiro da sorte (geralmente em um envelope vermelho) e várias coisas vermelhas para a boa sorte. Danças de leão e dragão, tambores, fogos de artifício, foguetes e outros tipos de entretenimento enchem as ruas neste dia. Uma vez que o Ano Novo chinês ainda se baseia no calendário lunar que remonta ao segundo milénio AC, o feriado geralmente cai no final de janeiro ou no início de fevereiro na segunda lua nova após o solstício de inverno, este ano é a 16 de fevereiro.
Dança do Dragão no Ano Novo Chinês. Fonte: BigStockPhoto
Nowruz e o Ano Novo persa
O "Ano novo persa", chamado Nowruz (ou Norooz), é um festival de primavera de 13 dias que chega até a antiguidade, embora muitas das tradições associadas ainda sejam celebradas no Irão e em outras partes do Oriente Médio e Ásia. O festival é celebrado no equinócio da primavera em março e acredita-se que tenha a sua origem como parte da religião zoroastrista. Os registos oficiais de Nowruz não apareceram até o século II, mas a maioria dos historiadores acredita que sua celebração remonta pelo menos até o século VI AC. Ao contrário de muitos outros antigos festivais persas, Nowruz persistiu como um feriado importante mesmo após a conquista do Irão por Alexandre o Grande em 333 AC e a ascensão do domínio islâmico no século VII DC
As antigas observâncias de Nowruz centraram-se no renascimento que acompanhou o retorno da primavera. As tradições incluíam festas, trocas presentes com familiares e vizinhos, fogueiras, tingindo ovos e aspersão de água para simbolizar a criação. Nowruz evoluiu consideravelmente ao longo do tempo, mas muitas de suas antigas tradições - particularmente o uso de fogueiras e ovos coloridos - continuam sendo uma parte do feriado moderno, que é observado por cerca de 300 milhões de pessoas por ano.
Bas-relief em Persepolis - um símbolo Zoroastrian Nowruz - no dia de um poder de equinócio de primavera do touro eternamente lutador (personificando a Terra), e um leão (personificando o Sol), são iguais. 
Ano novo cingalês e tâmil
O Ano Novo cingalês é celebrado pelos cingaleses do Sri Lanka, enquanto o Ano Novo Tamil no mesmo dia é celebrado pelos Tamil do Sri Lanka. O Ano Novo cingalês (aluth avurudda), marca o fim da época de colheita e é realizada em 13 º ou 14 ºAbril. Há um intervalo de tempo gerado astrologicamente entre o ano que passa e o Ano Novo, que se baseia na passagem do sol do Meena Rashiya (Casa dos Peixes) para o Mesha Rashiya (Casa dos Aries) na esfera celestial. A diferença do tempo astrológico entre o Ano Novo e o ano que passa é celebrada com vários rituais e costumes budistas, bem como encontros sociais e festas festivas. A troca de presentes, a iluminação da lâmpada de óleo e a produção de leite de arroz são aspetos significativos do Ano Novo cingalês. Em Assam, Bengala, Kerala, Nepal, Orissa, Punjab e Tamil Nadu, as famílias hindus também celebram o Ano Novo em 14 º ou 15 º abril.
Antigo egípcio Wepet Renpet
A cultura egípcia antiga estava intimamente ligada ao rio Nilo, e parece que o Ano Novo correspondia com a inundação anual. O Ano Novo egípcio foi previsto quando Sirius - a estrela mais brilhante do céu noturno - tornou-se visível depois de uma ausência de 70 dias, que normalmente ocorreu em meados de julho, pouco antes da inundação anual do rio Nilo, o que ajudou a garantir que as terras agrícolas permanecessem férteis para o ano seguinte. Os egípcios celebraram este novo começo com um festival conhecido como Wepet Renpet, que significa "abertura do ano". O Ano Novo foi visto como um tempo de renascimento e rejuvenescimento, e foi homenageado com festas e ritos religiosos especiais. 
Descobertas recentes no Templo de Mut mostraram que, durante o reinado de Hatshepsut, o primeiro mês do ano foi o anfitrião de um "Festival de embriaguez". Essa festa maciça estava ligada ao mito de Sekhmet, uma deusa da guerra que tinha planeado matar toda a Humanidade até o Sol, o Deus Ra enganou-a fazendo-a beber até ficar inconsciente. Em homenagem à salvação da humanidade, os egípcios celebrariam com música, sexo, alegria e copiosas quantidades de cerveja.
Enqutatash etíope
O Ano Novo etíope é chamado Enqutatash e é comemorado no dia 11.ª ou 12.ª setembro, dependendo do ano bissexto. Etiópia usa seu próprio calendário antigo chamado calendário Ge'ez. A data de Enqutatash marca o fim aproximado de três meses de chuva pesada. As margaridas florescem por todas as montanhas e os campos se transformam em amarelo brilhante. É um período em que os antigos abençoam os jovens e os jovens esperam novas perspectivas. Também foi associado tradicionalmente com o retorno da Rainha de Sheba à Etiópia na sequência da visita ao Rei Salomão em Jerusalém em cerca de 980 AC. Enqutatash é um feriado compartilhado entre pessoas de todas as religiões e quase todas as culturas em todo o país. São realizadas grandes celebrações, que começam desde a véspera, queimando uma árvore de Natal feita de galhos na frente de suas casas. O dia do Ano Novo real começa com o abate dos animais, abençoando o pão e tella (a tradicional brew ).  
O Escocês Hogmanay
Os moradores da Escócia marcam a chegada do Ano Novo com particular paixão em um feriado que eles chamam de Hogmanay que desenha sua história de invasões vikings, superstição e antigos rituais pagãos. As origens de Hogmanay remontam a rituais pagãos que marcaram o tempo do solstício de inverno. As celebrações romanas do festival de inverno hedonista de Saturnalia e celebrações vikings de Yule (a origem dos doze dias do Natal) contribuíram para as celebrações na Escócia em torno do Ano Novo. Essas celebrações e outras cerimónias evoluíram ao longo dos séculos para se tornar o feriado de Hogmanay, comemorado hoje na Escócia. Durante a Idade Média, os festivais de inverno pagãos pré-existentes foram ofuscados pelas festas que cercam o Natal e o Ano Novo, o Hogmanay foi movido para coincidir com os dias sagrados cristãos, após a reforma na Escócia.
As várias tradições locais encontradas na Escócia relativas a incêndios também retornam ao passado antigoNas celebrações de inverno pagãs, o fogo simbolizava o recém-ressurgimento do sol voltando para a terra, e acreditava-se afastar os espíritos malignos que habitavam na escuridão. Os incêndios ainda desempenham um papel importante nas celebrações de Hogmanay, com procissões de tochas, fogueiras e fogos de artifício populares em toda a Escócia. Outro costume conhecido como "primeiro ponto" dita que a primeira pessoa a atravessar o limiar de uma casa após a meia-noite na véspera de Ano Novo determinará a sorte do proprietário para o Ano Novo. O visitante ideal tem presentes - de preferência whisky, carvão para o fogo, pequenos bolos ou uma moeda - e deve ser um homem com uma aparência escura. Por quê? A resposta remonta ao século VIII, quando os vikings presumivelmente de cabelos claros invadiram a Escócia:
Outros costumes e tradições
Os costumes e tradições acima mencionados são apenas uma pequena seleção de celebrações culturais que ocorrem em todo o mundo. Mas há, é claro, muitos mais. 
Na Espanha, é costume ter 12 uvas à mão quando o relógio atinge as 12 badaladas da meia-noite. Uma uva é comida por cada badalada. Se todas as uvas são consumidas no período das greves, significa boa sorte no Ano Novo. 
No Japão, as "partes do esquecimento do ano" são realizadas para despedir-se dos problemas e preocupações do ano passado e a prepararem-se para um novo começo. 
Na Holanda, os holandeses fazem fogueiras das árvores de natal que queimam na rua e lançam fogos de artifício. 
Na Grécia, a comida tradicional servida é Vassilopitta, um bolo no qual uma moeda está escondida no interior, quem achar a moeda no seu pedaço de bolo receberá a boa sorte no próximo ano.
Na Suécia e na Noruega, é uma amêndoa escondida dentro de um pudim de arroz que traz boa fortuna.
Nos templos budistas em todo o mundo, tocam-se os gongos  108 vezes na véspera de Ano Novo em um esforço para expulsar 108 tipos de fraqueza humana.
Imagem em destaque: o desfile em direção ao Portão de Ishtar como parte do festival Akitu na Babilônia.
Adaptado de:  abril Holloway

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

BOAS FESTAS

Boas Festas

Árvore de Natal = Árvore dos Desejos

A Energia desta época é muito forte e, as Árvores de Natal com a energia das suas luzes, ainda amplia mais essa energia, por isso, à que aproveitar e fazer da Árvore de Natal, a nossa Árvore dos Desejos.

E o Que Fazer?
Faça um quadrado de cartolina vermelha para cada desejo se possível, escreva em dourado ou como demonstra a imagem, faça a sua lista de desejos num rolo.

Aproveite e faça do próximo ano de 2018, um ótimo ano.

BENEFICIE A SI, A SUA FAMÍLIA E AMIGOS, ...

Para a Sua Família, pode colocar a imagem de cada um deles com a indicação daquilo que desejam:
- paz, amor, felicidade, harmonia, ...
Também pode colocar imagens do que deseja para si, pendure-os com fita vermelha.

ÁRVORE DE NATAL COM MENSAGEM GERAL

Corte bolas em papel coloque mensagens gerais como Alegria, Paz, Prosperidade, ... 
Ate-as à Árvore de Natal com uma fita de seda vermelha.
A imagem abaixo também é uma boa forma.
Escreva os seus desejos ou da sua família no enfeite e lembre-se, pendure com fita vermelha e de preferência, faça o enfeite em vermelho ou dourado.
Aproveitamos este email para informar que a nossa Escola, Escola Portuguesa de Feng Shui, NADA TEM HAVER com a Associação com o mesmo nome!


A todos vós BOAS FESTAS e Feliz Ano de 2018.